quinta-feira, 30 de junho de 2016

Variações Linguísticas

Diferentes linguajares norteiam a convivência dos falantes brasileiros. Isso acontece em razão da classe social, faixa etária, aspectos da própria região, entre outros. Temos a variação histórica, regional, social e a de estilo. Tais fatores fazem com que essas variações adquiram classificações distintas, denominadas: 

Diatópicas: (Regiões) Classificam-se em virtude das diferenças entre as regiões no que tange ao modo de falar, sendo que tais diferenças podem se dar tanto em relação à semântica (relativa ao significado que as palavra apresentam), quanto à sintaxe.

No que se refere ao vocabulário, um bom exemplo é a palavra “mexerica”, que em algumas regiões é conhecida como “bergamota” e em outras como “tangerina”. 
No que tange ao aspecto da sintaxe, notamos que é grande a recorrência de alguns termos sintáticos, como, por exemplo: “vou não”, em vez de “não vou”, “é não”, em vez de “não é”, entre outros casos.
Diastráticas: (social, cultural) Depende da forma que a pessoa foi criada e com quais pessoas convive. Varia com relação a diferença de idade (crianças x idosos), sexo (mulheres e homens também tem diferentes linguagens), classe social (seu poder aquisitivo pode definir sua linguagem) grupos sociais (rip, surfista, nerds...).

Diafásicas: (contexto/estilo) Tais variações estão relacionadas ao contexto comunicativo de forma geral, ou seja, a situação exigirá o uso de um modo de falar distinto. Como exemplo disso citamos um bate-papo informal e um discurso proferido em um evento solene, por exemplo. Outro exemplo é a redação de um texto escrito e uma conversa proferida no dia a dia.

Diacrônica: (Tempo/história) Coisas que falava-se antigamente que hoje não se usam mais.


O professor Neslen explica e exemplifica muito bem o conteúdo:




Referências:
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/variacoes-linguisticas.htm
Youtube: Variações linguísticas (Professor Noslen)

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